Trabalho executado a esferográficas ( mancha 48 x 33 )
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Curriculum de Eleitão
Sou Eduardo Soares Pereira Leitão, nasci na Figueira da Foz, na freguesia de S. Julião em 1936. Entrei na Casa Pia de Lisboa ( Belém ) em 1944 onde fiz o Curso de Formação Industrial de “Artes Gráficas”. Na minha formação a par de outros tive como professores de Desenho e Modelação, Raul Xavier, Álvaro Perdigão e Martins Correia. Sempre tive gosto pelo Desenho, o que sempre fui fazendo nas empresas onde trabalhei, ( por compromisso, por prazer ou por ambos), embora exercendo a profissão de Tipógrafo Impressor. Por um acaso, descobri a pintura em 1968 e por ser impressor e manipular tintas, talvez o conhecimento da cor se tenha tornado para mim mais fácil. Como autodidacta que sou na pintura, foi nas obras de referência académica que fiz escola, não deixando no entanto de executar trabalhos originais. Entrei na Casa da Moeda onde me tornei Desenhador – Maquetista, participando na execução de Títulos do Estado ( Fip e outros ) e maquetes várias, Imposto de Circulação, estudos de Notas para Macau, e retrato para gravação Talhe Doce. Fiz um Curso de Gravura na Galeria Quadrum, e um Curso de Pintura, na Romeira em Alenquer. Dedico-me actualmente à fotografia, à caricatura e também retrato a carvão;Desenho a esferográficas e pinto a pastel, também executo serigrafia, sendo no entanto, na aguarela e no óleo que sinto ser a essência da minha expressão. Já fui citado no Anuário de Artes Plásticas de 1998 - Estar, Artes 2001 - Directório Artes Plásticas em Portugal, nos "220 Anos dos Artistas Casapianos", no Magazine de Artes Plásticas 2002 e, também em vários jornais e revistas. Sou membro do GART - Grupo de Artistas e Amigos da Arte e também do Círculo Artístico e Cultural Artur Bual, na Amadora. Já participei em dezenas de exposições individuais e colectivas, onde até obtive alguns prémios. Os meus trabalhos estão representados no País e no Estrangeiro. Mas foi após a minha aposentação, que me dediquei às Artes a tempo inteiro e comecei a expor.
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I'm Eduardo Soares Pereira Leitão, was born in Figueira da Foz, in the parish of S. Julian in 1936. I went into the Casa Pia de Lisboa (Bethlehem) in 1944 where did the Industrial Training Course of "Graphic Arts". In my training I had a couple of others as teachers of Design and Modelling, Raul Xavier, Álvaro Perdigão and Martins Correia. I always had a taste for drawing, which was always making in companies where I worked (for commitment, pleasure or both), while exercising the profession of a printer Printer. By chance, I discovered the painting in 1968 and being a printer and handle paint, perhaps the knowledge of color has become easier for me. I am self-taught in painting, was in the works of reference academic school that did not leave however to perform original works. I went into the Mint where I became a designer - Mock-ups, participating in the execution of the State Titles (Fip and others) and various models, road tax, studies of Notes to Macau, and picture recording for intaglio printing. I did a course in engraving Quadrum Gallery, and a Painting course in Romeira in Swindon. I am dedicated to photography today, and also to caricature portrait in charcoal; Drawing pens and paint the pastel, also perform screen printing, and yet, in watercolor and oil that I feel is the essence of my speech. I have already been quoted in Yearbook of Plastic Arts in 1998 - Wellness Arts 2001 - Directory Arts in Portugal, the "220 Years of Artists Casapiano" in Arts Magazine in 2002 and also in various newspapers and magazines. I am a member of GART - Group of Artists and Friends of Art and also the Artistic and Cultural Circle Artur Bual in Amadora. I have attended dozens of solo and group exhibitions, where even got some prizes. My works are represented in the country and abroad. But it was after my retirement, I devoted full time to the Arts and began to expose.
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I'm Eduardo Soares Pereira Leitão, was born in Figueira da Foz, in the parish of S. Julian in 1936. I went into the Casa Pia de Lisboa (Bethlehem) in 1944 where did the Industrial Training Course of "Graphic Arts". In my training I had a couple of others as teachers of Design and Modelling, Raul Xavier, Álvaro Perdigão and Martins Correia. I always had a taste for drawing, which was always making in companies where I worked (for commitment, pleasure or both), while exercising the profession of a printer Printer. By chance, I discovered the painting in 1968 and being a printer and handle paint, perhaps the knowledge of color has become easier for me. I am self-taught in painting, was in the works of reference academic school that did not leave however to perform original works. I went into the Mint where I became a designer - Mock-ups, participating in the execution of the State Titles (Fip and others) and various models, road tax, studies of Notes to Macau, and picture recording for intaglio printing. I did a course in engraving Quadrum Gallery, and a Painting course in Romeira in Swindon. I am dedicated to photography today, and also to caricature portrait in charcoal; Drawing pens and paint the pastel, also perform screen printing, and yet, in watercolor and oil that I feel is the essence of my speech. I have already been quoted in Yearbook of Plastic Arts in 1998 - Wellness Arts 2001 - Directory Arts in Portugal, the "220 Years of Artists Casapiano" in Arts Magazine in 2002 and also in various newspapers and magazines. I am a member of GART - Group of Artists and Friends of Art and also the Artistic and Cultural Circle Artur Bual in Amadora. I have attended dozens of solo and group exhibitions, where even got some prizes. My works are represented in the country and abroad. But it was after my retirement, I devoted full time to the Arts and began to expose.
Auto Retrato
Eleitão
A Esferográfica no Movimento da Arte...
Sobre o papel nascem de um “pincel estranho” imagens, feito para escrever palavras, em poemas de amor e de ódio, cartas de papel alinhado, comunicações exaustivas de tempos sem tempo, desabafos de números, fórmulas abstractas de grandes cientistas, crianças entre linhas, de bata riscada no bolso esquecido, a guerra secreta com o lápis e a borracha, dentro da pasta coçada pela passagem de irmãos.
Até dava para atirar bolinhas de papel no tubo vazio, no intervalo das aulas, contra o distraído ao canto da sala com ar de menino da mamã…
Eleitão (Eduardo Leitão) pega na simplicidade deste instrumento e encanta o papel branco, com a construção de tudo, em imagens mágicas de uma paciência envolvente, em torrentes de cor e movimento, enaltecendo aquilo que está ao alcance do olhar, paisagens, castelos, animais, mar, praças e outros poemas de céu azul, em perfeição e envolvimento que nos faz sentir o simples, o fluir, a proximidade ao ritmo escondido da tinta, num tudo minúsculo, descendo até o surgir da intenção e crescimento que estava lá antes da ideia.
Quando o pintor quer transmitir a mensagem ao outro, o sonho completa-se de qualquer forma e, aqui, a esferográfica está ligada ao criar, incentivada pelo bailado surgindo da forma, da cor e do acessível contorno da sensibilidade.
Eis aqui a expressão, edificada como fios de seda, de um casulo, pouco a pouco aproximando-nos do espanto da criação, sem limites de matéria…
A “esferográfica – batuta” nas mãos de (Eleitão) Eduardo Leitão, materializando arte…
Eduardo Nascimento
Março 08
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The Pen of the Art in Motion ...
Born on the role of an "odd brush" images made to write words in poems of love and hate cards, lined paper, comprehensive communications from time out of time, outpourings of numbers, abstract formulas of great scientists, children between the lines of hits in the pocket scratched forgotten the secret war with the pencil and rubber, inside the folder scratched by the passage of brothers.
Gave up to throw balls of paper in the empty tube, in between classes, against distracted in the corner with an air of mama's boy ...
Eleitão (Eduardo Leitão) takes the simplicity of this instrument and charms the white paper, with the construction of everything, magic images of a patient engaging in torrents of color and movement, highlighting what is at a glance, landscapes, castles, animals, sea, squares and other poems of blue sky in perfection and involvement that makes us feel the simple, flowing, the proximity to the hidden rhythm of the ink, all in a tiny, down to the emergence and growth of intent that was there before the idea.
When the painter wants to convey the message to another, the dream is completed anyway, and here, the pen is connected to create, encouraged by the emerging dance form, color and contour of the accessible sensibility.
Here is the expression, built as silk, a cocoon, gradually approaching us from the terror of creation, without limits of matter ...
A "pen - baton" in the hands of (Eleitão) Eduardo Leitão, materializing art ...
Eduardo Nascimento
Março 08
Até dava para atirar bolinhas de papel no tubo vazio, no intervalo das aulas, contra o distraído ao canto da sala com ar de menino da mamã…
Eleitão (Eduardo Leitão) pega na simplicidade deste instrumento e encanta o papel branco, com a construção de tudo, em imagens mágicas de uma paciência envolvente, em torrentes de cor e movimento, enaltecendo aquilo que está ao alcance do olhar, paisagens, castelos, animais, mar, praças e outros poemas de céu azul, em perfeição e envolvimento que nos faz sentir o simples, o fluir, a proximidade ao ritmo escondido da tinta, num tudo minúsculo, descendo até o surgir da intenção e crescimento que estava lá antes da ideia.
Quando o pintor quer transmitir a mensagem ao outro, o sonho completa-se de qualquer forma e, aqui, a esferográfica está ligada ao criar, incentivada pelo bailado surgindo da forma, da cor e do acessível contorno da sensibilidade.
Eis aqui a expressão, edificada como fios de seda, de um casulo, pouco a pouco aproximando-nos do espanto da criação, sem limites de matéria…
A “esferográfica – batuta” nas mãos de (Eleitão) Eduardo Leitão, materializando arte…
Eduardo Nascimento
Março 08
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Born on the role of an "odd brush" images made to write words in poems of love and hate cards, lined paper, comprehensive communications from time out of time, outpourings of numbers, abstract formulas of great scientists, children between the lines of hits in the pocket scratched forgotten the secret war with the pencil and rubber, inside the folder scratched by the passage of brothers.
Gave up to throw balls of paper in the empty tube, in between classes, against distracted in the corner with an air of mama's boy ...
Eleitão (Eduardo Leitão) takes the simplicity of this instrument and charms the white paper, with the construction of everything, magic images of a patient engaging in torrents of color and movement, highlighting what is at a glance, landscapes, castles, animals, sea, squares and other poems of blue sky in perfection and involvement that makes us feel the simple, flowing, the proximity to the hidden rhythm of the ink, all in a tiny, down to the emergence and growth of intent that was there before the idea.
When the painter wants to convey the message to another, the dream is completed anyway, and here, the pen is connected to create, encouraged by the emerging dance form, color and contour of the accessible sensibility.
Here is the expression, built as silk, a cocoon, gradually approaching us from the terror of creation, without limits of matter ...
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